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Obesidade

(Imagem: Reprodução)

Resolvi falar a respeito disto porque já tratei muitas pessoas que tiveram resultados significativos e também porque isto é algo que atinge tanta gente.

Quando nos alimentamos pela primeira vez, agarrando nas tetas da mãe (ou de uma mamadeira) e descobrimos (ou pensamos) que não estamos tão abandonados quanto parece neste mundo assustador, desfrutamos uma certa segurança, um certo prazer, e a isto também associamos o prazer de viver!
A vida já nasce do prazer de duas pessoas.
A necessidade mostra o desejo por comer e quando comemos sentimos que estamos (aparentemente) protegidos.
Por isto que no antigo livro de medicina oriental: Princípios de medicina interna do Imperador Amarelo (Huangdi Neijing), diz que a pessoa engorda por trauma ou por vício (prazer).
As duas coisas fazem sentido. É claro que se uma pessoa enfrenta esta situação há muito tempo, é bem provável que sozinha ela não vai resolver mesmo.
Assim como um alcoolatra chega ao fundo do fundo do fundo do poço pra admitir que é um alcoolatra e que precisa de ajuda.
Espero que não precise chegar nisto pra admitir que é preciso apoio.
Aceite apoio. Peça apoio. Queira apoio.
Esqueça a idéia que isto é uma cruz e que você tem que carregar, e ainda mais… sózinha.
Apoio real a pessoa encontra quando se dispõe a compreender algo tão importante na vida dela sem muitos artifícios. Como se diz no popular: Nu e cru.
Por que é importante. Importa … e muito!
Tem gente que diz:
ah, eu nem ligo que sou gorda…
Como não liga para algo que a torna desajeitada, com os movimentos, com as roupas, com os relacionamentos…
Isto é comodismo…
É preciso se incomodar… e muito!
Se incomodar tanto, que seja capaz de fazer algo sério a respeito.
Na maioria das vezes, as pessoas obesas fogem da balança. Não entendem que precisam ter uma balança, precisam pesar todos os dias, precisam ter certeza da sua realidade todos os dias. Precisam olhar para a balança todos os dias e querer que isto melhore.
A atitude fundamental é que a vitória tem que existir. Tenha ela o tamanho que for.
Existem técnicas que ajudam?
Sim… claro que existem.
Pessoalmente uso diversas delas. Combinação alimentar, fitoterapia, exercícios, acupuntura, relaxamento profundo, auriculoterapia para vício e ansiedade, e principalmente terapia para melhorar a estima…
Aí vem o essencial… a mudança de paradigma, de qualidade vibracional.
Quando a natureza coloca alguém em uma situação deve estar querendo dizer algo a respeito disto. Será que precisamos morrer disto, sem entender isto?
Mas não dá pra ficar fingindo de morto estando vivo diante disto… ou dá?
Pense nisto…
Abraço!
João Parizotto